domingo, 27 de dezembro de 2009

Balanço da elaboração do guião para a entrevista semi-estruturada - Eurek@s

Esse trabalho foi algo penoso porque ficamos reduzidos  praticamente a dois elementos, durante algum tempo. Alguns problemas de saúde na minha família agravaram a situação e levaram-me, depois de discutir o assunto com a minha colega de grupo, a pedir um adiamento na entrega dos trabalhos. Os restantes grupos compreenderam as nossas razões e solidarizaram-se. Ficam aqui os nossos agradecimentos a todos.
A tarefa foi concluída com o esforço e dedicação que gostamos de dar a qualquer tarefa a que nos propomos.
Avançamos devagar começando por pesquisar dados relativamente à forma como iríamos construir o guião. Começamos a construir a entrevista procurando ter sempre em conta as questões a investigar. Surgiram imensas dúvidas relativamente às questões que deveríamos colocar, dado que se tratava de uma entrevista semi-estruturada. Mas há medida que íamos construindo a entrevista as dificuldades foram-se dissipando, sobretudo porque trocávamos com bastante frequência opiniões através do Messenger e fazíamos diversas pesquisas para fundamentar as nossas opções. Esta tarefa foi muito enriquecedora para nós. Depois colocaram-se as questões da amostra, do tempo da entrevista, etc... que rapidamente solucionamos após algumas pesquisas que entretanto efectuamos.
Como tínhamos de elaborar um guião procuramos enquadrar a o nosso trabalho num modelo de guião, tarefa que foi demorada dado que tínhamos consciência que teria de ser um documento orientador e teria de estar elaborado de forma clara e objectiva. Penso que esse aspecto foi no entanto conseguido.
Áurea

Elaboração de um guião para uma entrevista semi-estruturada.



A proposta da Professora é criar um guião de uma entrevista semi-estruturada que se insere num estudo de caso sobre as representações de professores do ensino básico/secundário (amigos pessoais dos estudantes do MCEM).  


Questões de investigação:

1) O que pensam esses professores sobre as redes sociais a exemplo do Facebook, Myspace, Twitter, etc?
2) Como  é que vêm a sua (hipotética/real)  participação numa rede social?
3) Que expectativas têm sobre o seu uso no ensino?


Aqui está o resultado de tão árdua tarefa




quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

CARACTERÍSITICAS DE UMA ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA

A entrevista semi-estruturada aproxima-se mais duma conversação (diálogo), focada em determinados assuntos, do que duma entrevista formal. Baseia-se num guião de entrevista adaptável e não rígido ou pré-determinado.

A vantagem desta técnica é a sua flexibilidade e a possibilidade de rápida adaptação. A entrevista pode ser ajustada quer ao indivíduo, quer às circunstâncias. Ao mesmo tempo, a utilização dum plano ou guião contribui para a reunião sistemática dos dados recolhidos.

Normalmente, a entrevista semi-estruturada inicia-se com tópicos gerais, a que se seguem perguntas utilizando “O quê?”, “Porquê?”, “Quando?”, “Como?” e “Quem”, devendo deixar-se que a conversação decorra de modo fluido.

Apesar de o entrevistador poder ter as perguntas previamente preparadas, a maioria das perguntas geram-se à medida que a entrevista vai decorrendo, permitindo quer ao entrevistador, quer à pessoa entrevistada a flexibilidade para aprofundar ou confirmar, se necessário.

A entrevista semi-estruturada pode ser planeada ou acontecer espontaneamente. Pode permitir a recolha de muitos e importantes dados, podendo gerar informação quantitativa e qualitativa.

Adaptado de:
http://www.imainternational.com/r_me_interview.php

Entrevista semi-estruturada


Na entrevista semi-estruturada, o investigador tem uma lista de questões ou tópicos a ser cobertos (guião de entrevista), mas a entrevista em si permite uma relativa flexibilidade. As questões podem não seguir exactamente a ordem prevista no guião e poderão, inclusivamente, ser colocadas questões que não se encontram no guião, em função do decorrer da entrevista. Mas, em geral, a entrevista seguirá o que se encontra planeado.

As entrevistas semi-estruturadas (ou semi-directivas, de acordo com Quivy et al, 1992), apesar do guião elaborado pelo entrevistador, permitem que o entrevistado tenha alguma liberdade para desenvolver as respostas segundo a direcção que considere adequada, explorando, de uma forma flexível e aprofundada, os aspectos que considere mais relevantes.

Entre as principais vantagens das entrevistas semi-estruturadas, contam-se as seguintes:
• A possibilidade de acesso a uma grande riqueza informativa (contextualizada e através das palavras dos actores e das suas perspectivas);
• A possibilidade do/a investigador/a esclarecer alguns aspectos no seguimento da entrevista, o que a entrevista mais estruturada ou questionário não permitem;
• É geradora, na fase inicial de qualquer estudo, de pontos de vista, orientações e hipóteses para o aprofundamento da investigação, a definição de novas estratégias e a selecção de outros instrumentos.

PREPARAÇÃO DE UM GUIÃO DE UMA ENTREVISTA

ASPECTOS A TER EM CONTA NA PREPARAÇÃO DE UM GUIÃO DE UMA ENTREVISTA

• Criar alguma ordem nas áreas/tópicos principais, de modo a que as questões sobre estas áreas/tópicos sejam fluidas, mas estar preparado para alterar a ordem das questões durante a entrevista;
• Formular questões ou tópicos de entrevista que contribuam para dar resposta às questões investigativas (mas sem tornar as questões muito específicas);
• Utilizar uma linguagem que seja facilmente compreendida e relevante para as pessoas a entrevistar;
• Tal como em entrevistas quantitativas, não colocar questões que possam influenciar determinada resposta;
• Recolher alguns dados extra, que permitam caracterizar os entrevistados de forma a melhor compreender e contextualizar as suas respostas.

Bibliografia:
http://fds.oup.com/www.oup.co.uk/pdf/0-19-874204-5chap15.pdf (acedido a 3 de Dezembro de 2009)

Eureka - Novo elemento no grupo.

Dado que se inicia uma nova etapa com um novo grupo de trabalho, gostaria de dar as boas vindas ao João Monteiro que acabou de se integrar neste grupo de trabalho. Por motivos pessoais o grupo ficou reduzido durante algum tempo a dois elementos, dado que a Alexandra Quitério e Luisa Santos tiveram de interromper o mestrado. Deixo aqui um beijinho de saudades às duas companheiras que tão bom contributo prestavam no grupo.

ÁNÁLISE DE UMA DISSERTAÇÃO

Tema: “Métodos Quantitativos de Recolha de dados”.

Análise à dissertação “O papel da internet no processo de construção do conhecimento” de Cidália de Lurdes Pereira Neto.

Considero que o debate em termo deste tema e com base nesta dissertação, foi aprofundado e contribuiu para reconhecer as “boas e menos boas práticas na elaboração de dissertações”, pelo que teve muita utilidade e muita pertinência para o desenvolvimento da nossa tese de mestrado no futuro.
De modo a fazer um balanço das intervenções dos colegas no fórum e para sistematizar conceitos subjacentes, procurei fazer um pequeno apanhado das principais contribuições dos restantes colegas de mestrado.
Segue então o balanço final:
Em qualquer processo de recolha de dados, é necessário desenvolver um processo sistemático que assegure a fiabilidade e a comparabilidade desses dados, mais especificamente, é necessário que se estabeleça à partida um plano de amostragem de acordo com a população alvo, com a definição da população a inquirir e com um processo adequado de administração do inquérito.

1- A autora apresenta claramente os objectivos de investigação que presidiram à elaboração do questionário?

No seu plano de dissertação, a autora apresenta claramente os objectivos gerais do estudo e operacionaliza-os, utilizando para esse efeito uma perspectiva piramidal ou em funil na sua apresentação dos objectivos.
No entanto, a autora deveria ter tido uma maior preocupação com a análise do conteúdo definindo categorias de análise de acordo com os vários objectivos.

2- Na dissertação apresentada há indicação dos passos que estiveram subjacentes à construção do questionário?

A autora não faz a descrição das fases de concepção do questionário. Na formulação das questões dos inquéritos por questionário, deveria considerar alguns aspectos como a clareza e a não ambiguidade das questões de modo a serem compreensíveis pelos inquiridos, a abrangência de todos os aspectos a questionar em conformidade com os objectivos estabelecidos através da especificação do número de perguntas para medir cada uma das variáveis. Deveria ainda ter descrito a estrutura do questionário explicando o seu objectivo mais pormenorizadamente, indicando as escalas utilizadas.
Apenas indica o tipo de questionários a administrar: constituídos por perguntas fechadas e por questões de escolha múltipla, não especificando, em concreto, a ligação de cada item do questionário a cada um dos objectivos visados, tão pouco o peso atribuído a cada um deles.
Seguem os passos que no entender de Hill, M. & Hill, A. (2005), devem ser seguidos para a elaboração de um questionário:
- Estudo preliminar para auxiliar a elaboração do questionário;
- Listar todas as variáveis de investigação, incluindo as características dos casos;
- Especificar o número de perguntas para medir cada uma das variáveis;
- Escrever uma versão inicial para cada pergunta;
- Pensar na natureza da primeira Hipótese Geral, bem como nas variáveis e perguntas a ela associadas;
- Consoante o tipo de Hipótese Geral, decidir as técnicas e estatísticas adequadas para testar a hipótese, tendo em atenção os pressupostos destas técnicas;
- Decidir o tipo de resposta desejável para cada pergunta associada à Hipótese Geral;
- Definição da Hipótese Operacional;
- Considerar as perguntas iniciais (e tipos de resposta) associadas com a primeira Hipótese Operacional e trabalhá-las para obter uma versão final a incorporar no questionário;
- Face às mudanças que possam ter sido introduzidas, verificar se as versões finais das perguntas e das respostas ainda estão adequadas para testar a Hipótese Operacional;
- Definir as instruções para cada pergunta de modo a informar o respondente sobre como deverá responder;
- Planear as secções do questionário;
- Elaborar uma introdução para o questionário;
- Definir o layout (disposição) do questionário;
- Definir os aspectos estéticos do questionário;
- Fazer a verificação final do questionário.

3- A amostra é claramente identificada?

A amostra é claramente identificada. Importa no entanto definir Amostra: "o conjunto de situações (indivíduos, casos ou observações) extraído de uma população (Almeida & Freire, 2003, pág. 103. Entende-se por População "o conjunto de indivíduos, casos ou observações onde se quer estudar o fenómeno" (Almeida & Freire, 2003, pág. 103).

4- É indicado o método usado na definição da amostra?

A existência de professores colocados naquelas escolas parece ter sido critério de selecção das mesmas, uma vez que estes mostraram interesse em colaborar no preenchimento e aplicação dos inquéritos junto dos alunos e colegas, bem como a presença de computadores ligados à Internet para uso dos alunos.
Quanto aos alunos, seleccionou a faixa etária situa-se entre 13 e 15 anos, apresentando uma razão que também julgo não estar bem justificada ou ligada aos objectivos do estudo. A autora invoca a entrada no período da adolescência com as suas características muito próprias relativamente ao sétimo ano, uma razão de escolha que carece de fundamentação mais clara.
Embora não directamente clarificada, a autora usou de uma amostragem não aleatória por conveniência e intencional.
• Amostra intencional: Composta por elementos da população seleccionados intencionalmente pelo investigador, porque este considera que esses elementos possuem características típicas ou representativas da população;
• Amostra por conveniência: Os elementos são escolhidos por conveniência ou por facilidade. As amostras obtidas desta forma não são representativas da população e, em geral, são enviesadas.
A investigadora não recorreu, na escolha dos métodos de amostragem, a elementos metodológicos e cientificamente rigorosos de selecção, mas serviu-se sobretudo da sua intuição e provavelmente de conhecimentos pessoais, para elaborar essa mesma selecção.

5- O questionário usado foi objecto de validação prévia?

A validação prévia necessária do questionário foi feita a um pequeno grupo de alunos e professores, tarefa esta que levou a correcção de aspectos de forma e conteúdo.

6-No capítulo da explicitação da metodologia usada há indicações sobre o modo de tratamento dos dados obtidos com a aplicação do questionário?

Para o tratamento dos dados, a dissertante indica o programa Excel, sendo os resultados apresentados, sempre que se revelasse útil, na sua perspectiva percentual. Esta é uma perspectiva pobre que pode ser melhorada.

P. S. Gostaria de dizer que apenas me foi possível colocar este post agora porque a gripe resolveu passar por nossa casa durante 10 dias (Mãe e filha estiveram adoentadas).

sábado, 21 de novembro de 2009

INQUÉRITO / ENTREVISTA

QUESTIONÁRIO


Vantagens:


- Permitem recolher informação de um elevado número de inquiridos ao mesmo tempo;
- Permitem uma rápida recolha de informação;
- Menor custo:
- Maior sistematização dos resultados fornecidos;
- Maior facilidade de análise.


Desvantagens:

- Processo de elaboração e testagem de itens muito moroso;
- Elevada taxa de não – respostas;
- Não é aplicável a toda a população;
- Nem sempre é fácil a interpretação das respostas;
- É difícil saber se os inquiridos estão a responder o que sentem ou se respondem de acordo com o que pensam que são as nossas expectativas;
- Não é possível ajudar o inquirido em questões mal formuladas.



ENTREVISTA

Vantagens:

- Permite a recolha de informação rica;
- Bom grau de profundidade;
- Permite recolher os testemunhos, interpretações dos entrevistados, respeitando os seus quadros de referência, a linguagem e as categorias mentais (forma de classificação);
- Permite ao investigador conhecer os conceitos e a linguagem do entrevistado;
- Permite definir dimensões relevantes de atitude e avalia-las melhor;
- Permite ter em conta as motivações que determinam diversos comportamentos;
- Permite explorar muita informação;
- Permite interpretar as expressões emitidas;
- Dá uma boa amostragem de aspectos que se pretendem investigar;
- São flexíveis pois permitem verificar se ambos os intervenientes compreendem o significado das palavras e explicar.



Desvantagens:

- Falta de motivação ou motivação excessiva por parte do entrevistado;
- Possibilidade de respostas falsas, quer conscientes quer inconscientes;
- Depende sempre da capacidade ou incapacidade que as pessoas têm para verbalizar as suas próprias ideias;
- Influência das opiniões do investigador;
- Dificuldades de comunicação;
- Retenção de dados com medo de violação do anonimato;
- Consome muito tempo e é um método relativamente difícil de se trabalhar;
- Tem sempre uma potencialidade ao nível da indução;
- A análise de conteúdo é complicada e difícil;
- Inter-influência entre ambos - o que pode levar à subjectividade;
- Noções pré-concebidas podem influenciar o resultado das entrevistas;
- Envolvem um elevado custo e exigência pessoal.

Fonte :
http://fatimaleitao700984.blogspot.com/2008/05/o-questionrio_19.html

Balanço da discussão do Processo de Investigação

Acabamos a primeira etapa desta Unidade Curricular e parece-me pertinente fazer um balanço da forma como decorrreu a actividade proposta.


Foi um desafio, logo de início, senti por vezes que não estava a conseguir acompanhar o ritmo de trabalho proposto, devido a condicionalismos ao nível profissional na escola. Mas ao longo da actividade procurei reajustar-me, estabelecer prioridades e fui encontrando o caminho.

• Para dar início ao trabalho, recorremos, dentro do Grupo "Eurek@" à ferramenta "Googledoc" para construir as fontes, partilhando opiniões relativamente às escolhas e às melhores pesquisas.

• A elaboração do fluxograma em equipa foi proveitosa, continuámos a conseguir partilhar tarefas, entre-ajudar-se para construir algo de aceitável. O resultado está à vista na plataforma. Nesta fase optámos pelo messenger para construir o fluxograma e trocar impressões e diversos materiais.

• Na discussão em fórum revelou-se que houve muito trabalho individual e colectivo, o que fez com que esta fosse muito construtiva e fonte de aprendizagem para todos os grupos.

FLUXOGRAMA SOBRE AS ETAPAS DO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO

Fluxograma realizado pelo grupo Eurek@s:

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

INVESTIGAÇÃO-ACÇÃO


Resolvi fazer uma pesquisa acerca desta metodologia de investigação que me fascina pelo facto de ter como objectivo último mudar acções/comportamentos e melhorar o desempenho das pessoas com quem se trabalha, portanto extremamente interessante em termos de evolução das sociedades.

O que é a Investigação-acção?


Como o nome indica, é uma metodologia que tem o duplo objectivo de acção e

investigação, no sentido de obter resultados em ambas as vertentes:

- Acção – para obter mudança numa comunidade ou organização ou programa;

- Investigação – no sentido de aumentar a compreensão por parte do investigador,

do cliente e da comunidade (Dick 2000).

De uma forma simplificada podemos afirmar que a Investigação-acção é uma

metodologia de investigação orientada para a melhoria da prática nos diversos campos

da acção (Jaume Trilla, 1998 e Elliott, 1996). Por conseguinte, o duplo objectivo básico e

essencial é, por um lado obter melhores resultados naquilo que se faz e, por outro,

facilitar o aperfeiçoamento das pessoas e dos grupos com que se trabalha.

Esta metodologia orienta-se à melhoria das práticas mediante a mudança e a

aprendizagem a partir das consequências dessas mudanças. Permite ainda a

participação de todos os implicados. Desenvolve-se numa espiral de ciclos de

planificação, acção, observação e reflexão. É, portanto, um processo sistemático de

aprendizagem orientado para a praxis, exigindo que esta seja submetida à prova,

permitindo dar uma justificação a partir do trabalho, mediante uma argumentação

desenvolvida, comprovada e cientificamente examinada (Jaume Trilla, 1998)

ETAPAS DO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO

O Processo de Investigação em Educação, apoiando-se numa classificação de Quivy e Campenhoudt (1992), estrutura-se da seguinte forma:
Fase de Ruptura

• Etapa 1: Pergunta de Partida;

• Etapa 2: Exploração (Leituras e Entrevistas Exploratórias);

• Etapa 3: Problemática;

Fase de Construção

• Etapa 4: Construção do modelo de análise;

Fase de Verificação

• Etapa 5: Recolha de dados;

• Etapa 6: Análise dos dados;

• Etapa 7: Conclusões.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

CARACTERÍSITICAS DE UMA BOA INVESTIGAÇÃO

Uma boa investigação caracteriza-se por três aspectos distintos, mas interligados, que distinguem esta actividade, de actividades como a recolha de informações, a tomada de decisões, entre outras.


1. A investigação baseia-se num sistema de pensamento aberto;

Para o investigador, o mundo é, por princípio, a sua ostra. Pode debruçar-se sobre o que quiser. Não existem sistemas fechados.

2. Os investigadores analisam os dados com espírito crítico;

Os investigadores vêem-se continuamente obrigados a perguntar: Os factos foram devidamente apurados? Não será possível obter dados mais precisos? Será que os resultados não podem ser interpretados de uma forma diferente?

3. Os investigadores generalizam e especificam os limites das suas generalizações;

O objectivo da investigação é obter generalizações válidas, porque esta é a forma mais eficaz de aplicar as percepções a uma grande variedade de situações – mas surgem aqui algumas dificuldades.



http://www.southalabama.edu/coe/bset/johnson/dr_johnson/2lectures.htm
http://carla.cristiana.googlepages.com/ComoFazer1Tese_Eco.pdf

A Investigação, tal como a diplomacia, é a arte do possível (W. Q.Patton)

Iniciou a minha reflexão com o significado da palavra "Investigação":

Uma investigação é um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento pré - existente. É basicamente um processo de aprendizagem tanto do indivíduo que a realiza quanto da sociedade na qual esta se desenvolve. A pesquisa como actividade regular também pode ser definida como o conjunto de actividades orientadas e planejados pela busca de um conhecimento. (http://www.wikipédia.org/)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

27 de Outubro de 2009

Fazendo o balanço desta primeira etapa nesta Unidade Curricular, cabe-me dizer que é com grande prazer que continuo a trabalhar com a Alexandra, a Ana Cristina e a Luísa. Já nos conhecemos de outras unidades curriculares e o trabalho tem sido muito produtivo. Cada uma com a sua personalidade, fazemos com que o grupo funcione com entusiasmo, criatividade, espírito de equipa e partilha de responsabilidades.
Temos procurado cumprir os prazos estipulados, apesar se sentir um aperto na gestão de tempo. O dia, (sim porque só funciono de dia) não tem chegado para tantas solicitações! Vou ter de gerir melhor o tempo concedido a esta Unidade Curricular....

domingo, 25 de outubro de 2009

COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR

Pretende-se que, no final desta Unidade Curricular, o estudante tenha adquirido as seguintes competências:


•Projectar uma investigação em Educação;

•Realizar pesquisas relevantes e seleccionar a informação relevante para os fins em vista;

•Proceder a uma revisão da literatura sobre um dado campo, analisando criticamente a informação pesquisada;

•Seleccionar e aplicar métodos e técnicas de investigação, tendo em conta os objectivos da investigação;

•Proceder à análise e interpretação dos dados recolhidos numa investigação;

• Analisar criticamente o relatório de uma investigação;

• Adoptar uma postura ética na actividade investigativa;

•Reflectir criticamente sobre o percurso pessoal.